Notícias - Barbosa Mello recebe destaque como empresa íntegra

Reportagem destaca integridade como fator para assinatura de contrato com Fraport

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Barbosa Mello recebe destaque como empresa íntegra


Reportagem destaca integridade como fator para assinatura de contrato com Fraport


Em janeiro deste ano, a Construtora Barbosa Mello (CBM) foi citada em reportagem do Valor Econômico. Em pauta, o contrato firmado entre a empresa, em consórcio com HTB/Tedesco, e a Fraport Brasil, concessionária responsável pelo aeroporto de Porto Alegre, capital gaúcha.



Na reportagem, a presidente da Fraport, Andreea Pal, deixa claro que práticas de desvios de condutas foram critério para excluir empresas do certame. “A Fraport trabalha somente com companhias que não estão envolvidas nesse tipo de questão”, afirmou a executiva sobre escândalos de corrupção, como a Lava Jato.



Para a vice-presidente da CBM, Alícia Figueiró, isto demonstra que a construtora está no caminho certo. “Acreditamos que a prática dos nossos valores reflete em reconhecimento pelo mercado, atento na qualidade do serviço, preço justo, transparência e ética nas relações”, afirmou Alícia.



Desde 2014, a Construtora Barbosa Mello possui um Sistema de Gestão de Compliance e Antissuborno, que conta com código de ética e conduta, canal de denúncias terceirizado e independente, comitê de ética com reuniões periódicas, além de políticas, normas e procedimentos, due diligences, comunicações e treinamentos que reforçam a importância em se fazer o que é certo, assegurando um ambiente mais ético e a sustentabilidade da empresa, bem como da cadeia de parceiros comerciais, fatores estes necessários para o desenvolvimento do país.



Abaixo, confira a íntegra da reportagem do Valor Econômico.

Fraport deixa de fora construtoras citadas em escândalos de corrupção

 O leilão dos aeroportos realizado no ano passado revelou um novo perfil de interessados no setor, o das operadoras estrangeiras. Agora, um ano após arrematarem os ativos, essas empresas começam a contratar as construtoras que farão as obras civis e estabeleceram como linha de corte o envolvimento em escândalos de corrupção. A alemã Fraport, que levou dois dos quatro aeroportos, deixou claro que a participação em desvios de conduta foi critério para excluir as competidoras.


A Fraport assinou nesta semana os contratos com as construtoras Barbosa Mello e HTB / Tedesco para as obras de expansão do aeroporto de Porto Alegre e com a Método e a Passarelli para a reforma da operação do aeroporto de Fortaleza. O Valor havia antecipado, em dezembro, as negociações com as construtoras.


A romena Andrea Pal, que comanda a operação dos dois aeroportos no Brasil, destacou em entrevista ao Valor que, como o processo de escolha do EPC (sigla em inglês para engenharia, suprimentos e construção) teve de ser feito em um prazo curto, a companhia adotou uma série de critérios para filtrar os futuros parceiros.


"Tivemos que adotar uma estratégia cooperativa, em que selecionamos nossos potenciais parceiros baseados em qualificação, referências, preço e compliance", afirmou. "A Fraport trabalha somente com companhias que não estão envolvidas nesse tipo de questão", disse Andrea sobre escândalos de corrupção.


O processo de escolha das empreiteiras resultou em um grupo final "de cinco e seis empresas" - nenhuma das gigantes do setor. Andrea, no entanto, acredita que no futuro essas companhias também possam ser cotadas como possíveis parceiras. "Compliance sempre vai ser uma preocupação da Fraport. Se as companhias maiores conseguirem estar saudáveis não há razão para excluí-las em uma oferta futura", disse.



 Concessionária alemã contratou construtoras de médio porte para obras nos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre

 Para o negócio na capital gaúcha, o investimento previsto é de R$ 1,5 bilhão. Trata-se de uma obra mais complexa do que a de Fortaleza, pois inclui expansão e reforma do terminal de passageiros e extensão e drenagem da pista. As obras começam neste mês. A previsão é de que as intervenções no terminal sejam concluídas em 2019 e que a parte da pista termine em 2021, por conta das dificuldades com a drenagem do terreno.


A Fraport e as construtoras não abrem o montante de investimento destinado à construção, mas afirmam que a maior fatia do R$ 1,5 bilhão será destinado à EPC.


Em Fortaleza, o aporte de R$ 800 milhões envolve também a reforma da pista e a ampliação do terminal. Contudo, a ações na área de passageiros estão paralisadas por conta de uma disputa judicial entre a Infraero e a construtora contratada para realizar obras no espaço antes da concessão.


"No terminal temos um problema, que descobrimos em setembro do ano passado, pois a Infraero tem um processo judicial com uma construtora. Isso não havia sido informado durante o período de oferta, então foi uma surpresa", disse Andrea. Na parte de pista, a Fraport aguarda licenças ambientais, previstas para esta semana, para já iniciar as obras.


Com prazos semelhantes de obras aos do aeroporto gaúcho, a expectativa é de que, por conta da questão, a Fraport consiga um alongamento do prazo. A preocupação, no entanto, é de que o aumento do tráfego registrado na capital cearense aconteça em velocidade superior às obras de expansão do terminal.


Vinda da gestão do aeroporto de São Petersburgo, na Rússia, Andrea destaca que não participa diretamente do processo de decisão sobre quais serão os próximos alvos da Fraport, mas afirma que o comando da companhia está de olho em futuras privatizações no Brasil. "Se formos bem-sucedidos pode ser que se desenvolva uma Fraport Brasil, mas hoje sou responsável pela Fraport Porto Alegre e pela Fraport Fortaleza."


A Barbosa Mello e a HTB/Tedesco firmaram um consórcio há dois anos para trabalhar como epecistas para as concessionárias dos aeroportos. "Temos uma equipe multidisciplinar", disse Bruno Sena, diretor da Barbosa Mello.


A Tedesco, controlada da HTB, é do Rio Grande do Sul, o que é considerado um diferencial. Detlef Dralle, presidente da HTB, empresa do grupo alemão Zech, disse que o avanço das construtoras médias é uma tendência mundial e, mesmo no Brasil, não apenas um movimento fruto da Lava-Jato. "É também uma questão mercadológica. Isso já aconteceu na Alemanha. Elas se tornam tão grandes, ineficientes, com muita administração, ficam tão distantes dos clientes, muito inflexíveis, que acabam sendo eliminadas."

 


Fonte: Valor Econômico