As obras do Porto Alegre Airport, na capital do Rio Grande do Sul,
foram tema de nova reportagem, agora da Revista O Empreiteiro. O texto destaca
a importância do projeto, que trará mais segurança, conforto, mobilidade e
serviços para os usuários do aeroporto, um dos principais do país.
O Consórcio HTBM, formado pelas construtoras HTB, Tedesco e Barbosa
Mello, é o responsável pelos trabalhos, que tiveram início em 2018 e data de
entrega prevista para 2021. A matéria foi publicada na edição de março da
Revista, que traz as 100 maiores obras em curso no país. Você confere a
reportagem abaixo.
O projeto de melhorias da
infraestrutura do Porto Alegre Airport, no Rio Grande do Sul, engloba uma
grande gama de ações em todo sítio aeroportuário – desde as áreas de acesso
público, como estacionamentos e parte dos terminais de passageiros (denominadas
landside), como as áreas com acesso restrito, tais como pátios de aeronaves,
taxiways, pistas de pouso e decolagem, vias de serviços, sistemas de auxílio a navegação,
muros e guaritas (chamadas de airside).
As obras atendem o acordo de
concessão firmado em 2017 entre a Fraport Brasil e a Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac). À frente dos trabalhos está o Consórcio HTBM, integrado
pelas empresas HTB, Tedesco e Construtora Barbosa Mello.
Maior conforto, mobilidade e serviços landside
As ações previstas para o terminal
de passageiros estão concentradas no Terminal 1, que contará com a expansão do
espaço, reforma do edifício existente (retrofit), construção de um novo píer e
incremento da área comercial, resultando em mais serviços à disposição dos
usuários.
Estão previstas também
intervenções no modo operacional, visando uma maior capacidade de processamento
de passageiros e bagagens, eficiência nos fluxos e mais conforto para os
passageiros.
Na área externa do aeroporto,
será construído um novo edifício garagem, ao lado do prédio atual, e novos
bolsões de vagas que irão atender a demanda de usuários, que promete aumentar.
Segundo o Acordo de Concessão, o aeroporto deverá prover pelo menos 4.300
vagas.
As áreas destinadas para o transporte
público também passarão por adequações e melhorias, garantindo maior fluidez e
segurança ao trânsito de pedestres e veículos.
Eficiência e maior capacidade operacional airside
De modo a viabilizar a operação
de voos de maior duração – com mais carga e combustível – será realizada a
extensão da pista de pouso e decolagem em 920 metros, representando um
incremento de quase a metade da atual, que contabiliza 2.280 metros.
Esse prolongamento envolve não
apenas os serviços de obras civis relacionadas à pavimentação, mas também a
adequação dos sistemas de macro e microdrenagem do aeroporto, melhorando o
funcionamento das áreas operacionais e o entorno imediato do sítio aeroportuário.
Nesse sentido, haverá adequações
nos sistemas de balizamento, sinalização (vertical e horizontal) e navegação
aérea, redes de fibra ótica, implantação de áreas de escapes (RESAs) nas
cabeceiras 11 e 29 da pista, bem como o nivelamento da faixa preparada – região
no entorno da pista que tem por objetivo garantir a segurança operacional do
aeroporto.
A capa asfáltica também será recuperada, de modo a atender ao novo mix de
aeronaves que o aeroporto receberá, especialmente as aeronaves código E.
Para garantir a segurança do
sistema elétrico e o atendimento a todas as normas e legislação vigente sobre o
assunto, está sendo implantada uma subestação de energia de 69Kv, com entrada
de medição, novos equipamentos e ramais de alimentação. Essa subestação visa
não somente melhorar a infraestrutura instalada, mas também unificar as
entradas de energia do sítio aeroportuário, viabilizando o aumento de carga e
atendendo às ampliações previstas tanto em landside quanto em airside.
O valor das obras de expansão,
reforma e melhorias do Porto Alegre Airport assinado com o Consórcio HTBM é
superior a R$ 1 bilhão. Com início em 2018, os trabalhos devem prosseguir até
meados de 2021.
Ficha Técnica – Melhorias no Porto Alegre Airport (RS)
Gerenciadora: Intertechne
Projetos de engenharia e estrutural, construção e montagem: Consórcio HTBM
(HTB, Tedesco e Barbosa Mello)
Principais fornecedores: Medabil
(estrutura metálica), Cassol e Preconcretos (estrutura pré-moldada),
Starpex (vidros), Supermix (concreto), Thyssenkrupp Elevadores (elevadores e
escada rolantes), ArcelorMittal Brasil (aço), EletroRio e Construteckma
(Utilidades) e Coesul (asfalto).
Principais volumes e
dimensões da obra
Movimentação de terra: 4.000.000 m³
Concreto estrutural: 60.000 m³
Vidro: 180.000 m²
Cabos: 1.400.000 m
Estacas: 150.000 m
Asfalto: 30.000 m³
Grama: 900.000 m²
Clique aqui e confira a revista completa.